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Independência do Estado de Israel completa 72 anos


Em meio a tantas crises, temos um motivo especial para deixar de lado, pelo menos por alguns momentos, os problemas mundiais e festejar um aniversário muito importante. Hoje, 5 de Lyar, no calendário judaico, é dia de celebrar a Independência do Estado de Israel. Este ano, a data que relembra a criação do estado judaico na terra bíblica do povo judeu, caiu em 29 de abril do calendário gregoriano.

Um jovem senhor de apenas 72 anos. É difícil entender como um povo milenar, que lutou tanto para sobreviver, só teve direito ao seu território em 1948. Porém nos enche de orgulho saber que um brasileiro votou pela criação do Estado de Israel na ONU.

A proclamação do Estado de Israel

Em 1948, a Declaração de Independência foi assinada e o novo Estado de Israel nasceu. Nesta data, David Ben-Gurion, o primeiro primeiro-ministro de Israel, declarou o fim do mandato britânico e o restabelecimento do Estado de Israel.

Neste ano, por conta da pandemia do coronavírus, as tradicionais cerimônias em memória aos soldados mortos nas guerras e vítimas de terrorismo não acontecerão, mas todos os heróis que contribuíram com a existência dessa nação serão lembrados de alguma forma. Mesmo que o Muro das Lamentações esteja vazio, a movimentação espiritual continuará, pois a festa também acontece no céu.

Não haverão desfiles, mas as reuniões familiares ocorrerão nas residências. Os pais estarão contando a seus filhos muitas histórias e lembrarão que há 72 anos teve início a realização do sonho do povo judeu de retornar à Terra de Israel, depois de mais de 2000 anos de exílio.

As celebrações de aniversário de independência acontecem desde a votação nas Nações Unidas para o estabelecimento de um Estado judeu, quando um brasileiro foi um dos principais responsáveis pelo estabelecimento do Moderno Estado de Israel ao encabeçar a Sessão Especial em 29 de Novembro de 1947, que declarava a criação do Estado Judeu em Eretz Ysrael (Terra de Israel). O diplomata Osvaldo Euclides de Souza Aranha (1894 – 1960) era gaúcho, natural de Alegrete, no Rio Grande do Sul.

Como forma de reconhecimento, a bandeira do Brasil sempre é vista em importantes celebrações em Jerusalém. Além disso, há praças e ruas em Tel-Aviv, Ber-Sheva e Ramat-Gan com o nome deste político brasileiro tão amado pelos Judeus.

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