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Vacina contra o coronavírus pode vir da Galileia


Uma equipe de pesquisadores israelenses diz que estão a dias de concluir a produção do componente ativo de uma vacina contra o coronavírus que pode ser testada em seres humanos a partir de 1º de junho.

“Nós já estamos nos estágios finais e em poucos dias teremos as proteínas – os componentes ativos da vacina”, afirmou o Dr. Chen Katz, líder do Instituto de Pesquisas da Galileia (MIGAL, na sigla original), ao The Jerusalém Post.

O MIGAL está desenvolvendo a cerca de quatro anos uma vacina para o vírus da Bronquite Infecciosa das Galinhas (BIG) e a droga desenvolvida contra o Covid-19 é uma adaptação dessa primeira pesquisa.

“Nosso conceito básico foi desenvolver uma tecnologia geral e não uma vacina específica para esse ou aquele tipo de vírus”, afirmou Katz.

Ele também explicou os ajustes genéticos que permitiram a adaptação da substância para uso em humanos: “A estrutura científica da vacina é baseada em um novo vetor de expressão proteica, que forma e secreta uma proteína solúvel quimérica, a qual entrega o antígeno viral nos tecidos da mucosa por endocitose autoativada, fazendo com que o corpo forme anticorpos contra o vírus”.

Os cientistas concluíram que o vírus encontrado nas aves é semelhante geneticamente ao Sars-CoV-2, compartilhando o mesmo mecanismo de infecção.

O ministério de Ciência e Tecnologia está financiando a pesquisa e já adiantou o processo para finalização e comercialização do medicamento.

O presidente do instituto, David Zigdon, afirmou que o objetivo é produzir a vacina entre oito ou dez semanas.