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A liberdade religiosa é uma pedra fundamental na democracia em Israel


Por Alon Lavi, Cônsul Geral de Israel

Com apenas 71 anos, Israel é um país jovem com raízes milenares que refletem seus mais de 3.000 anos de história. Lar para mais de 9 milhões de pessoas de variadas etnias, religiões e culturas, Israel é um mosaico de pessoas que, juntas, contribuem para uma democracia vibrante.

Os israelenses possuem diversos estilos de vida: do moderno ao tradicional, do urbano ao rural e do comunitário ao individual. E ao menos 2 milhões de israelenses são árabes, representando 20% da população.

A liberdade religiosa é uma pedra fundamental em sua democracia. Israel é lar para diferentes linhas do judaísmo, cristianismo e islamismo, assim como Baha'i, druzos, samaritanos e beduínos.

Todos os israelenses possuem direitos civis, legais e políticos, como o direito ao voto e a ser eleito, à educação e saúde gratuitas, à liberdade de expressão, entre outros.

A cidade de Haifa recebe anualmente o festival que celebra Hanukkah, Natal e Ramadã, festas judaica, cristã e muçulmana, respectivamente. Haifa é um exemplo internacional de coexistência entre alguns dos muitos grupos religiosos que vivem em Israel.

Qualquer sociedade responsável e inclusiva deve garantir a coexistência. Promover o diálogo e construir pontes são os únicos caminhos viáveis para a estruturação de um futuro melhor.

Contrária a esta visão, ainda existem organizações que propagam o ódio por meio de mentiras sobre a realidade em Israel, a exemplo da exposição anti-israelense e antissemita em cartaz na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, que é a representante do povo gaúcho. Lamento que a Assembleia, onde o diálogo e a conciliação são primordiais, tenha sido usada para exibir materiais que, deliberadamente, espalham não só mentiras como violência e ódio para todos que por ali passam.

A poucas semanas das festas de fim de ano, momento em que refletimos sobre o ano que passou e olhamos esperançosos para o ano que se aproxima, não é essa intolerância que o povo gaúcho merece. Pelo contrário, desejo paz e coexistência a todos.

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