A visita de Trump reconheceu a soberania de Israel em Jerusalém
A visita de Trump reconheceu a soberania israelense em Jerusalém. Foi o primeiro presidente americano em exercício a visitar o Muro das Lamentações. Além disso, o presidente Trump visitou também a Igreja do Santo Sepulcro e o Museu do Holocausto, onde falou sobre os 6 milhões de judeus mortos no Holocausto no Yad Vashem.
Eis a mensagem deixada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, e a primeira-dama, Melania, no livro de visitas do Museu do Holocausto de Jerusalém.
"É uma grande honra estar aqui com todos os meus amigos - muito incrível e nunca esquecerei", diz a mensagem, assinada pela presidente e a primeira-dama.
O genro de Trump, Jared Kushner é judeu, e sua filha, Ivanka, se converteu ao judaísmo.
Quando o ex-presidente Barack Obama esteve no museu em 2008 -- ainda em campanha pela Casa Branca -- sua mensagem foi um tanto mais longa.
"Em um momento de grande perigo e promessa, guerra e conflito, somos abençoados por ter tal poderoso lembrete do potencial do homem para o grande mal, mas também para a nossa capacidade de nos levantarmos da tragédia e refazermos nosso mundo. Que nossas crianças venham aqui e conheçam essa história, para que elas somem suas vozes e proclamem 'nunca mais'. E que nos lembremos daqueles que pereceram, não apenas como vítimas, mas também como indivíduos que tiveram esperança e amaram e sonharam como nós, e que se tornaram símbolos do espírito humano", escreveu ainda Obama.
Porém, o diretor do Yad Vashem, Avner Shalev, defendeu Trump, qualificando suas declarações como "muito significativas".
"Ele tocou todos os elementos essenciais que deveriam ser tocados", afirmou Shalev à ABC News.
A sobrevivente do Holocausto Margot Herschenbaum também relatou encontro emocionante com Trump no museu, segundo o jornal "Jerusalem Post".
"Este local e toda esta nação são testemunhos do espírito inquebrantável do povo judeu e da esperança de que a luz pode iluminar o caminho além da escuridão", disse Trump, segundo o "Post", em um breve discurso.
Fonte: UOL Notícias Internacionais