A importância profética da visita de Donald Trump à Jerusalém
Foi fato noticiado na imprensa do mundo inteiro, a visita do atual presidente Norte Americano, Donald Trump, na cidade de Jerusalém, realizada na última segunda-feira, 22. Trump foi o primeiro presidente em exercício dos EUA a orar no Muro das Lamentações e também a visitar a Igreja do Santo Sepulcro, reconhecido historicamente como o local onde Jesus foi sepultado, após sua morte na Cruz do Calvário.
É a primeira vez que um presidente americano visita, durante seu mandato, esses dois locais considerados os mais sagrados para o cristianismo e judaísmo. Ficou evidente que Donald Trump estava sentindo-se em casa, em solo israelense. Com um quipá negro na cabeça, e acompanhado da primeira-dama, Melania, e sua filha Ivanka, participou de uma pequena cerimonia diante do Muro das Lamentações.
Em seu primeiro discurso, ainda no aeroporto, ele afirmou: "Na minha primeira viagem ao exterior como presidente, cheguei a esta terra sagrada e antiga para reafirmar o vínculo inquebrável entre os Estados Unidos e o Estado de Israel. Agora temos que trabalhar juntos para construir um futuro em que as nações da região estejam em paz, e todos os nossos filhos possam crescer fortes e livres do terrorismo e da violência".
A IMPORTÂNCIA PROFÉTICA DO ATO DO PRESIDENTE AMERICANO
A Palavra de Deus diz nos Salmos 122, que todos aqueles que amam e oram pela paz na ruas de Jerusalém serão prósperos. Salmos que inclusive foi recitado pelo rabino Shmuel Rabinowitz, na cerimônia diante do Muro das Lamentações.
Desde que venceu as eleições presidenciais nos EUA, Donald Trump vem fazendo declarações a favor de Israel. Até mesmo chegou a prometer transferir para Jerusalém a atual Embaixada Norte Americana, fato que foi lembrado e cobrado ontem em sua visita.
Esta atitude do presidente Donald Trump é importante para a nação israelense, pelo apoio recebido num tempo de forte política anti-semita, mas também para o povo norte americano, que ao longo de sua história, sempre se inclinou a estar ao lado de Israel, e com isso, atraindo as bençãos de prosperidade para a Nação, assim como diz os Salmos 122.
O presidente é a autoridade máxima de um país republicano, e isso dá a legalidade necessária para que toda nação receba as benesses espirituais. Todas as nações que se colocam ao lado do povo escolhido de Deus, recebem as promessas de que receberão as chuvas de bençãos dos Céus. É o que queremos para a nação brasileira.
Infelizmente, ao recordarmos de uma visita de um ex-presidente do Brasil, no ano de 1910, teremos uma grande desfeita do Governo Brasileiro. Em 15 de Março daquele ano, o então Presidente da República do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva, na primeira viagem a Israel de um presidente brasileiro em exercício, decidiu não visitar o túmulo do fundador do sionismo, Theodor Herzl, criando um desconforto entre as autoridades israelenses.
Em protesto, Lieberman não compareceu à sessão especial do Parlamento israelense (Knesset) na qual Lula discursou, por considerar um grave descumprimento do protocolo, informou o serviço de notícias israelense "Ynet".
Além de não visitar o túmulo de Theodor Herzl, o presidente brasileiro compareceu dois dias depois para depositar flores no túmulo do histórico dirigente palestino Yasser Arafat durante sua visita a Ramala.
“Infelizmente, isso [não visitar o túmulo] foi uma gafe diplomática bastante grande. Se isso foi uma mensagem intencional [por parte da diplomacia brasileira], foi um erro muito grande” afirma Gilberto Sarfati, professor de relações internacionais especializado em Oriente Médio da Universidade Rio Branco. “Torço para que tenha sido uma gafe”, conclui.
Mas por outro lado, o Brasil teve participação importante na criação do Estado de Israel no ano de 1947, quando a questão da Palestina dividia fortemente as Nações Unidas, exatamente 70 anos atrás. Foram 33 votos a favor, 13 contra e dez abstenções na votação da Partilha, que culminou na criação do Estado de Israel.
Entre os que não apoiaram a divisão, além dos países árabes, estavam nações como a Grã Bretanha, Grécia, Turquia, Argentina, China, México, Colômbia, Chile e Cuba. Mas Estados Unidos e União Soviética, que eram as duas grandes potências da época, defendiam a partilha da Palestina histórica em um Estado judaico e outro árabe.
Como Moscou e Washington, o Brasil também se posicionou a favor da divisão. E um dos grandes responsáveis pela aprovação da partilha que culminou na criação do Estado de Israel foi o embaixador brasileiro Osvaldo Aranha, que presidiu a sessão histórica da Assembleia Geral da ONU. Sem os esforços do diplomata brasileiro nos dias que antecederam o voto, talvez os judeus não tivessem conseguido o reconhecimento do Estado judaico na comunidade internacional.
E no dia 15 de maio de 1948 nascia o Estado de Israel, cumprindo a profecia feita por Isaías, mais de 2600 anos antes:
“ Quem já ouviu falar de uma coisa assim? Quem já viu isso acontecer? Pois será que um país pode nascer num dia só? Uma nação aparece assim num instante? Mas foi isto mesmo que aconteceu com Sião: assim que sentiu dores de parto, ela deu à luz os seus filhos”. Isaias 66:8