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Purim, celebrando o livramento

Ao estudarmos o livro de Ester, encontramos a história de um povo que se moveu em fé e recebeu um grande livramento do Senhor. Ester vivia em Susã, capital da Pérsia, com o seu tio Mordecai. Tornou-se rainha ao casar com o rei Assuero e foi instrumento de salvação para o seu povo, o povo judeu. O livramento começou quando o rei, lendo os relatos de Crônicas, descobriu que Mordecai havia protegido a vida dele.

Havia, no entanto, nos bastidores, um plano arquitetado para a destruição do povo de Deus. Tudo já estava preparado para que os judeus fossem exterminados E Hamã, inimigo do povo de Deus, havia preparado uma forca para Mordecai, porque este não se dobrava ante a sua presença, o que o irritava demais.

Porém, Deus mudou a sorte do Seu povo. O rei Assuero, ao descobrir que Mordecai havia feito tão grande benefício em salvar a sua vida e não recebera nada em troca, chamou Hamã e perguntou o que poderia ser dado como recompensa ao homem que o rei desejava honrar. Como Hamã pensou que o rei estava falando dele, disse que este homem merecia as melhores vestes, que fosse colocada uma coroa na cabeça e que desfilasse no cavalo real até a praça.

Atendendo ao conselho de Hamã, o rei Assuero ordenou que todas essas coisas fossem feitas em favor do judeu Mordecai. Inclusive, foi o próprio Hamã quem teve de conduzir o cavalo com Mordecai. Ele teve de trocar as roupas de saco e cinza do seu inimigo por vestes reais.

Depois, Hamã foi enforcado na mesma forca que havia preparado para Mordecai, após a rainha Ester denunciar o plano que ele havia tramado contra o povo judeu. A rainha Ester se manteve em intercessão pelo seu povo diante do rei. Ela é a figura da Igreja intercedendo diante do Rei para que seu povo não morra.

Cada um de nós precisa ser um intercessor que chega diante do Todo Poderoso. E assim como o cetro foi estendido em favor de Ester, pelo rei Assuero, assim o cetro de autoridade está estendido sobre nós. Podemos chegar confiadamente diante do Trono pelo novo e vivo caminho que foi instalado por Yeshua Ha Mashia, o Messias de Israel.

Podemos crer que o livramento do Senhor está estabelecido sobre a Sua Igreja. Devemos nos colocar em intercessão pelos membros da nossa família, pelas pessoas da nossa cidade e eles serão resgatados; não haverá o decreto de morte sobre eles!

É tempo de resgate; de não ficar um só na mão do inimigo; de vermos a intercessão gerando resultados em profusão; de vermos as Igrejas orando e intercedendo. Ester convocou o seu povo para jejuar e orar por três dias, eles não comeram nem beberam e viram o decreto do rei a favor de suas vidas. A rainha Ester foi intercessora, ficou na brecha, mas contava com o auxílio de seus irmãos. Nós, Igreja de Jesus, temos um ajudador que é o Espírito Santo. Ele intercede por nós com gemidos inexprimíveis. Mordecai é, no texto da rainha Ester, a figura do Espírito Santo que denunciava as artimanhas do inimigo. Todos nós precisamos da figura tremenda do Espírito Santo e do ministério tremendo da intercessão.

A Festa de Purim fala de Jesus, o nosso Grande Intercessor; do Espírito Santo, o nosso Ajudador; e do ministério de intercessão da Igreja. A intercessão quebra todo decreto do inimigo sobre nós: os laços de miséria, de ruína e de pobreza. Quando estamos em vigilância, o inimigo não nos toca.

Purim é a festa do livramento de morte. Purim é mudança da sorte. Purim é a festa da oração respondida. Purim é a celebração da vida, da vitória do povo de Deus sobre o decreto do inimigo. Purim é resgate. Purim é o estabelecimento de um novo tempo.

Feliz Festa!

Apóstolo Renê Terra Nova

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