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De Israel para o mundo


Da irrigação por gotejamento aos pesticidas naturais, as inovações israelenses estão ajudando a alimentar milhares de pessoas em todo o mundo, mas principalmente nos países em desenvolvimento.

Diante da perspectiva do aumento do total de habitantes do planeta em 2050, a humanidade se defronta desde já com um desafio do qual não pode mais se esquivar: como alimentar tal contingente. Como alcançar este volume, considerando a tendência de redução das terras cultiváveis, a escassez de recursos hídricos e a mudança climática de uma forma geral?

Com quase 70 anos de existência, o moderno Estado de Israel tem dedicado a maior parte das últimas décadas a encontrar respostas para esses desafios. Com recursos hídricos escassos e mais de 50% de seu território composto por solos áridos e semiáridos, cerca de 80% da água distribuída em Israel é reciclada e o país surge no cenário internacional como um celeiro de inovação no universo da sustentabilidade, colocando à disposição do mundo as mais avançadas tecnologias para o aumento da produção agrícola por hectare cultivado com menor desperdício, redução do volume de água utilizado, fabricação de fertilizantes menos agressivos e ferramentas para piscicultura, entre outras, sem perder de vista um ponto importante: a segurança alimentar. Atualmente, cerca de 65% das exportações de vegetais de Israel saem do deserto de Aravá, no sul do país.

Se os recursos hídricos naturais potáveis são escassos para atender às necessidades do país, é preciso, então, produzi-los. Dito desta forma, pode parecer sem sentido. No entanto, é exatamente o que Israel tem feito nos últimos anos, buscando soluções para sua realidade de país árido. Nessa trajetória, a dessalinização, por décadas, repudiada por muitos como cara, surge como alternativa, pois está se tornando mais barata, mais limpa e mais eficiente em termos energéticos graças aos avanços tecnológicos e o surgimento do método de osmose reversa.

A dessalinização entrou de tal forma na agenda de prioridades nacionais que o país abriga hoje aquela que é considerada a maior usina de seu tipo no mundo. Instalada em um terreno arenoso a 15 quilômetros ao sul de Tel Aviv, a Usina de Sorek produz 40 bilhões de galões de água potável por ano, o suficiente para cerca de um sexto dos quase oito milhões de israelenses.

Fonte: State of Israel Ministry of Economy